sábado, 10 de julho de 2010

MÃE


MÃE, nem sei como começar. Só sei que me dói muito ver-te nesse lugar, sozinha, sem os teus filhos para te acarinhar.

Foste uma grande mãe, sempre presente e sempre disposta a ajudar.

Estiveste lá, em todos os momentos menos bons da minha vida. Embora me pudesses criticar sei que no fundo era por tanto me amares que o fazias.

Mãe não tenho palavras para te dizer o quanto te AMO.

Sabes, não sou de exteriorizar aquilo que sinto, mas gostava tanto de o conseguir fazer. Era uma forma de “deitar” para fora, aquilo que me faz sofrer de uma forma incalculável e de provavelmente acalentar o meu sofrimento.

Gostava de lembrar-me de ti como eras, mas em vez disso, em todos os momentos que estás no meu pensamento, vejo-te sempre só, cabisbaixa, distante, como se a morte estivesse a chegar.

Queria tanto que lutasses contra ela, para ainda poderes viver com aqueles que te amam, mas sei que isso não vai ser possível e que mais dia, menos dia vou ter de te ver partir.

No dia em que Deus te chamar, espero que a tua Alma encontre o seu caminho pois é com Ele que irás ficar

Obrigada, obrigada MÃE por teres EXISTIDO

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